Noticias recentes sobre o lançamento do sistema de videovigilância na Ribeira do Porto, demonstraram a "mescla" criada por componentes que passam por marketing politico, protagonismos pessoais, politica de bastidores e campanhas partidárias.
O que mais me entristece não é a existência desta realidade, pois essa já estamos habituados, mas sim, e uma vez mais, a criação de uma imagem que em nada corresponde à realidade.
Não há qualquer contestação quanto ao facto, ou seja, à implementação de sistemas de videovigilância na via pública, como instrumento eficaz no combate à criminalidade, à semelhança do que se passa em países desenvolvidos da Europa, especialmente em Inglaterra, a critica vai no sentido de se anunciar e publicitar uma acção, cuja base de sustentação é frágil e desprovida de outros instrumentos necessários e complementares do sistema em questão, falo de pessoal policial na Central-Rádio da PSP Porto, falo dos meios informáticos e a complementaridade nas unidades a serem accionadas após a vizualização video.
O tempo dirá se esta acção de marketing, não serviu mais para o protagonismo do Sr. Ministro, para a campanha do Sr. Presidente da Câmara Municipal ou para o lançamento politico de um investidor..., em desfavor da segurança pública e dos seus profissionais, fruto da falta de bases estruturais e complementares desse mesmo sistema.
Reconheço a antiguidade da medida e também a sua importância operacional, contudo, sinto-a como um meio isolado e pouco concertado com necessidades operacionais básicas e ainda débeis.
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