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domingo, 5 de julho de 2009

O Pré-Rescaldo

O tão anunciado projecto de estatuto da PSP, documento importantissimo para o futuro dos seus profissionais, Instituição e sociedade em geral, encontra-se num impasse...
Poderiam surgir várias coinsiderações sobre o conteúdo do projecto e também de todo o processo "negocial", contudo, entendo pertinente avaliar a postura dos profissionais da PSP, no acompanhamento e envolvimento em todo este processo. Pertinente, enquanto principais alvos das consequências que podem advir do conteúdo de tal documento.
Posto isto, fica mais que provado e perdoem-me as palavras, que os elementos da PSP, não conhecem, não querem conhecer e não demonstram um acompanhamento responsável na sua componente civica e interventiva, por tal projecto, ou seja, pelos seus próprios interesses, profissionais e consequentemente pessoais.
Sei bem que, esta situação é um reflexo da vertente educacional e cultural que preenche a sociedade portuguesa, implicita também na massa que compõe o efectivo da PSP, contudo, entendo que é exactamente por aí, que passa a grande preocupação e prioridade. Estou consciente da ingenuidade desta opinião, no entanto, prefiro conotar como desejo de mudança e cerne da questão.
Os profissionais da PSP, relativamente a tudo o que rodeou o projecto de estatuto, demonstraram um desconhecimento de conteúdo, pouco interesse, critica por vezes desinformada ou egoista e fraca adesão e participação nas formas de luta encetadas por aqueles que contrariamente se mostraram informados, atentos, reivindicativos e participativos.
Com isto, quero apenas evidenciar que, a inércia surge a maior parte das vezes, daqueles que deveriam participar na defesa dos seus próprios interesses e não o fazem e enquanto não se alterar este comportamento, cada vez mais e de uma forma "soft", vamos sentindo o nosso futuro a fugir entre os dedos.
Uma palavra à ASPP/PSP, que demonstrou, apesar das considerações e avaliações injustamente tidas, uma postura e pressão exercida junto do poder politico, por vezes com iniciativas tão desejadas pelos elementos radicals e depois invisíveis, quando deveriam demonstrar apoio e coragem.
A todos aqueles que se envolveram nesta luta o meu bem-haja, mas muito está por fazer.