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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Chegaremos lá??

Em contextos difíceis há uma natural tendência para o "apontar" de criticas a quem não as merece...é a dificuldade de perceber a realidade, é a dificuldade de "ler" e perceber aquilo que deu origem às penalizações, é o desconhecer do trabalho realizado por todos aqueles que tentaram, com os recursos disponíveis, contrariar ou impedir cortes, congelamentos, limitações, alterações penosas.
Quando se nivela por baixo, corre-se o risco de se ver alastrar a critica e ser esta endereçada a tudo que mexa.
Mas o importante é manter o rumo e os princípios e não fazer alterações estruturais, por razões conjunturais.
Apesar de muita ingratidão, mentira, injustiça e desinformação da parte daqueles que deveriam enveredar por uma postura proativa, dinâmica e construtiva, devem os atores com responsabilidades, desempenhar um papel de combate pelas injustiças, de defesa do coletivo e mais que isso e na atualidade, passar devidamente a mensagem, mesmo a quem demonstra resistência.
Há processos que devem ser maximizados e há trabalho a fazer nos canais e circuitos de comunicação, essa é a aposta para combater ou atenuar a falta de informação, a contra-informação e a crítica.
Esta necessidade não é nova, mas deve ser bem avaliada e aplicada, sob pena de se perder aqueles que sustentam as organizações.
Esta semana assisti a um processo com evidente prova de trabalho, organização e dedicação e constatei que há muito recurso humano disponível e muita vontade de ajudar. Mais importante, assisti e confirmei que é na base que se combate a inércia (desinformação, contra-informação, critica), mas para tal é necessário esclarecer e apostar em quem esclareça.
Para esclarecer e alastrar o esclarecimento, é necessário criar mecanismos de descentralização da informação, com aproximação clara dos intervenientes.