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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010

Depois de um jantar e mais doze passas "empurradas" pelo champagne, terminou mais um ano (2009).

É altura de pedir desejos, e eu peço; peço que o mundo fique melhor, com mais paz, menos pobreza, menos conflitos, melhor clima.
peço que o Afeganistão, o Iraque, o Paquistão se acalmem, peço que a África distribua o seu potencial por todos, peço que a América Latina cresça e realce o seu valor estratégico, peço que a China, Rússia e Índia utilizem o seu poderio para o bem económico, social e climatérico, peço que, os Estados Unidos cumpram as promessas preconizadas por Obama, com compreensão do mundo, na Palestina, no clima, na visão multilateralista, no combate à corrupção, no combate à pobreza, no combate ao capitalismo desenfreado e selvagem, enfim...

Estes desejos soam-me a mais do mesmo e a inocência, no entanto, parafraseando uma das mais célebres e coerentes figuras nacionais (Álvaro Cunhal), corroboro a ideia por ele transmitida quando alguém lhe questionava:" ... é feliz?" e ele deu a seguinte resposta "enquanto existir alguém que não seja feliz, eu não serei feliz."

Que em 2010 haja sempre alguém que lute por um mundo melhor!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Por onde andam??

A importância das bases e sua representação são inequivocamente relevantes em qualquer Instituição da sociedade.
A PSP e as suas representações sindicais não são imunes a esta realidade.

A estratégia a seguir poderá ser restrita a um líder, ou a um pequeno corpo directivo, com base na postura, história, urgência das necessidades, no entanto, o trabalho a desenvolver por aqueles que se encontram mais próximo das bases, como representantes, de demasiada importância e relevo.

Neste sentido, uma opção acertada, uma estratégia bem definida, uma imagem de credibilidade e um trabalho desenvolvido só será valorizado, se as bases o reconhecerem e é ai que se constata se a “máquina está devidamente oleada”. Para tal, é necessário a constante procura de informação e devida atenção, o estudo das matérias e a capacidade de "saber fazer passar a mensagem", por parte daqueles que se encontram como legítimos representantes das Instituições, nos micro espaços.

Toda esta realidade só será perceptível, quando os níveis de profissionalismo, espírito colectivo, conhecimento e informação se encontrarem em sintonia com os de reivindicação, exigência e melhoria das condições.

Voltando aos representantes das Instituições, os quais se encontram mais perto das bases, daqueles que sustentam uma qualquer Instituição e que têm o direito de escrutínio, esses representantes terão sempre de passar a imagem da cúpula e não outra...
Para tal, a sintonia é importante, mas apenas surgirá sintonia, caso a dedicação e o trabalho, esteja próximo, para a mensagem ser única e una, correcta e susceptível de crítica, mas sempre verdadeira.

A necessidade de transformação é urgente, mas também é urgente e para esse efeito, que exista uma mentalização da necessidade de alteração de valores, procedimentos e postura, temos de ser exigentes, mas também com nós próprios e acima de tudo, temos de ter uma perspectiva colectiva e de constante informação e trabalho, para passar a mensagem do que se fez, faz e se pretende fazer, na defesa de todos…

Isso implica esforço, trabalho e dedicação… de todos!