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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Policia à Portuguesa

Após uma leitura completa e atenta do livro "Polícia à Portuguesa" pude constatar, para além da pobreza de escrita e da banalidade intelectual, que o seu conteúdo também não tem muito para oferecer.
Desde logo, porque é clara a intenção de tal obra, ou seja, caderno reivindicativo em forma de livro "compêndio". Mas assente em informações "episódios e relatos" exageradas, exarcebadas e com conotações politicas, complexas e contraditórias. Pretende criticar o maior Sindicato da PSP, mas de uma forma, que à luz da inteligência e da história não corresponde em nada à realidade.
Qualquer indivíduo que tenha um pouco de interesse nas questões de sindicalismo, politica e movimentações politico-sindicais, principalmente pós-25 de Abril de 74, sabe bem reconhecer quais os apoios, intenções, bastidores, conexões politica-sindicatos, etc, não se pode é reduzir e simplificar a questão ao relatado nesse livro, até porque é um atropelo histórico, tendencioso, tendo como referência o comum e putativo leitor "Agente da PSP".
Uma referência também ao contributo (?) do Presidente do SPP nesse livro, quando se refere ao inicio do SPP, seu afastamento da ASPP/PSP, etc, a minha opinião neste ponto é a de que não consegui entender as suas explicações, sobre esse afastamento e sobre a a ideia que quer passar acerca da ligação ASPP/PSP e o PCP.
A ASPP/PSP teve e tem um papel preponderante no sindicalismo policial, certamente com apoios e tentativas contrárias, contudo, mantém uma equidistância e independência que lhe permite percorrer o seu caminho.

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