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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Será que é agora?

O desânimo é evidente, fruto de expectativas e promessas criadas e sempre adiadas...

A crise veio agudizar o estado da situação, há problemas que se arrastam, há questões que já deveriam estar resolvidas e permanecem, há uma condição especial que foi atropelada, há um aumento da criminalidade e da prática de um crime mais violento, há a necessidade urgente de um estatuto profissional que vá ao encontro das necessidades reais, desde a aplicação de uma tabela remuneratória justa, passando pelo reconhecimento da necessidade de um subsidio de risco, com uma definição clara de progressão nas respectivas carreiras, clarificação do sistema de avaliação, entre outros... Mas há também uma estratégia muito bem montada, baseada na imagem, no marketing politico que contraria tudo isto.

Será necessário admitir a dificuldade inerente a qualquer iniciativa encetada, desde logo, pelo desânimo presente, pela falta de dinâmica civica, pela falta de convicção daquilo que se defende, pela inércia evidente de criticos que não demonstram qualquer envolvimento, nem tão pouco consciência do que são e do que querem...

Para esses, apenas uma palavra... continuem assim, pois, o obtido até ao momento é demasiado...

É este o momento de marcar uma posição firme, unida e convicta, demonstrativa de um mal-estar colectivo, que se traduza numa união que atravesse e se incorpore na opinião pública e daí se retire legitimidade da contestação e da acção.

Os argumentos pontuais e quase sempre utilizados, o receio, o medo, são obstáculos que não são admissíveis, dada a importância do momento.

Faço um apelo para que todos se envolvam neste processo responsável, firme, convicto e sustentado e aos criticos de sempre, aproveitem para apontar a sua ira e argumentos aos efectivos responsáveis pelo actual estado da situação... aí sim, desempenharão um papel positivo...

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