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quarta-feira, 11 de março de 2009

Entre a espada e a parede !!!

Todos nós, no nosso dia-a-dia entramos em conflito interno, relativamente à tomada de uma posição.
Fazemos isso porque somos responsáveis, porque ponderamos hipóteses, porque avaliamos os prós e contras e pretendemos maximizar a hipótese mais forte.
Se se reportar esta situação a uma organização, em que a decisão põe em causa o interesse de várias pessoas, onde a estratégia tem de ser equacionada perante a abertura e disponibilidade de uma outra parte, tudo se agrava.
Nesta perspectiva, julgo que, a inocência, a falta de visão, a cegueira por aquilo que se passa e a incapacidade estratégica, aliados à demasiada confiança, ao esquecimento da história recente, ao demasiado acreditar e crédito da outra parte, poderão ser factores decisivos para uma má opção.
Sei bem que não é fácil, mas julgo que, aquando de uma tomada de decisão, deve-se conversar, deve-se consultar e não anunciar de ânimo leve.
O descrédito passa pelos recuos, pelas hesitações e pelo exarcebar de confiança nos actores politicos.
Todos sabemos que a generalidade das massas humanas, as quais solidificam a grandiosidade de uma instituição/organização, por norma agem por impulsos, por radicalismos, contudo, vazios de responsabilidade e estratégica, no entanto, é com base nestas massas que devemos condicionar as nossas opções, isto, para credibilizar a nossa opção e alargar as responsabilidades.
Sei bem, a dificuldade de agilizar este processo, mas, o que pretendo frisar é a ideia de que, a opção a tomar deverá sempre passar pelo conhecimento das massas, e a auscultação de vários quadrantes dentro da mesma instituição.
Por vezes, as melhores opções, surgem do formalismo do núcleo de sempre, aliado ao informalismo dos outros...

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